Esquema desviou mais de R$ 2 mi do Instituto de Previdência de Orobó
Esquema na previdência de Orobó desviava aproximadamente R$50 mil por mês, valor que deveria ser usado para pagar novas aposentadorias
Mandados de Prisão e busca e apreensão foram realizados em duas cidades do Agreste
Seis mandados de prisão e outros seis de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos nas cidades de Orobó e Vitória de Santo Antão, no Agreste do Estado, dentro da operação anticorrupção deflagrada pela Polícia Civil. Entre os alvos estão o presidente do Instituto de Previdência de Orobó, Gustavo José da Silva, apontado como líder da organização, e a esposa dele Miriam Gisele de Abreu. Os outros alvos são amigos do casal.
De acordo com a polícia, o crime acontecia nos cofres da Previdência da cidade. Eram desviados por mês aproximadamente R$ 50 mil que deveriam ser usados para pagar novas aposentadorias, mas o presidente do instituto recebia os valores na conta dele e dos outros investigados. O grupo agia há três anos e nesse período foram desviados mais de R$ 2 milhões.
As investigações tiveram iniciam em agosto quando os futuros aposentados procuraram o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para denunciar o instituto por falta de resposta sobre o pedido do benefício, como explica o procurador do MPPE Rodrigo Altobello.
Laboratório será usado para achar dinheiro
De acordo com o diretor de Polícia do Interior José Rivelino, a Polícia Civil irá usar o laboratório de combate à lavagem de dinheiro para rastrear e saber o destino dos valores desviados.
Após investigações o presidente do Intel pediu exoneração do cargo. Os alvos foram encaminhados para unidades prisionais e irão responder pelos crimes contra a administração pública incluindo peculato, associação criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Todo material apreendido como celulares, documentos e computadores serão periciados.